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Mostrando postagens de novembro, 2025

Ganância, Poder e Tragédia: O Brasil Explicado em Duas Séries

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  Entre o Jogo do Bicho e a Vida Real: A Face Oculta da Violência Urbana Duas séries muito boas — Vale o Escrito (Globoplay) e Os Donos do Jogo (Netflix). Ambas mergulham nos bastidores e na violência que cerca o jogo do bicho. Mas vão além: revelam a violência urbana que alimenta essa loucura bélica em que vivemos no Rio de Janeiro. E, pasmem: dinheiro, ganância, ego e vaidade são motores que destroem famílias inteiras — exatamente como em tantas casas comuns. O resultado? Ódio, tiros, bombas, mortes… uma sequência de tragédias que parecem não ter fim. Tráfico, milícia, jogo do bicho, banda podre da polícia… E até juízes e desembargadores enredados em teias corruptas, sem ética, sem escrúpulos — negociando vidas, inclusive dentro da própria família. É triste ver o ser humano guiado por ódio, ganância, ego e apego materialista. Não é só no jogo do bicho. É no ser humano. É o espelho da nossa sociedade. Vale o Escrito e Os Donos do Jogo — assistam. Faz pensar. Faz encarar...

Homenagem aos Artistas de Rua

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  Artista é agredido no metro de Nova York Viver de arte urbana, em qualquer lugar do mundo, é um desafio diário. Infelizmente, artistas de rua enfrentam situações como a desse vídeo com uma frequência muito maior do que imaginamos. O incidente deste músico aconteceu no metrô de Nova York. O nome dele é Alejo Portela, artista colombiano que vive da sua arte nas ruas da cidade. Para mim, os maiores artistas do mundo são os artistas de rua. Mesmo sendo atacado durante sua apresentação, Alejo continuou o show. No vídeo completo  abaixo— disponível no Instagram dele, @alejoportela — ele diz uma frase que me marcou profundamente: “Si no me movió, no me ve.” “Se não me movo, você não me vê.” E é verdade: Artistas precisam ser vistos para serem lembrados. Muitos levam sua arte para as ruas, metrôs, praças, eventos culturais e saraus… Às vezes para divulgar seu trabalho, às vezes para ganhar um trocado para comer e sobreviver, mas sempre por amor à arte. E, mesmo assim, nesse mundo t...