A arte é para compartilhar, emocionar e transformar

 Reflexão sobre o YouTube, a música e a ganância das gravadoras






O YouTube é uma plataforma muito visada. Tem todo um lado comercial poderoso — e o YouTube ganha muito dinheiro com isso, incentivando milhares de criadores a seguir esse caminho puramente comercial.

A música, então, é ainda mais visada. As gravadoras, movidas pela ganância, já ganham em cima dos artistas e agora querem ganhar em cima de todos e de tudo!

Até entendo que cobrem de influenciadores que têm centenas de milhares ou milhões de seguidores e faturam com o conteúdo. Faz sentido — há um retorno financeiro.
Mas existem canais como o Canal Arte Tudo e o Sarau do Kadu Flu, que não têm esse foco comercial. São canais culturais, artísticos, que só querem levar arte, cultura e felicidade às pessoas. Sem apelo, sem exploração, sem lucro — apenas expressão e partilha.

Só que o mundo hoje é extremista, capitalista selvagem, movido por ganância. Gravadoras e grandes corporações querem ganhar em cima de qualquer coisa, de qualquer um, custe o que custar!

Me pergunto:
Numa festa de criança, de aniversário, casamento — alguém compra direitos autorais das músicas?

Alguém cobra ingresso nessas festas?

Há finalidade comercial?

Claro que não!

Agora, se for uma festa grande — uma rave, um festival com venda de ingressos, patrocínios, bebidas, comida — aí sim, é outro papo. Tem que pagar os direitos, claro.

Mas do jeito que vai, daqui a pouco até pra ouvir uma música no seu “radinho de pilha” ou no próprio YouTube vão querer cobrar!

E os bares e restaurantes que tocam música ambiente? Pagam direitos autorais?

Será que os bares famosos , por exemplo, que vivem lotados, pagam ? Tenho minhas dúvidas.
E os shows tributo e covers?

Será que quem faz um Tributo aos Anos 80, um Tributo à Legião, aos Beatles, aos Rolling Stones — paga os direitos autorais de cada música?

A maioria desses shows tem fins comerciais e, pela lei, deveriam pagar, sim.

Mas e os artistas que cantam em saraus, em bares pequenos, em eventos culturais sem fins lucrativos?

Será que todos estão ilegais por interpretarem uma canção de outro artista apenas por amor à música?

A própria lei prevê exceções para quem não utiliza as obras com fins comerciais, como escolas, festas de família e eventos culturais gratuitos.

A arte é para compartilhar, emocionar e transformar — não para aprisionar em cifras.
A Arte Salva.

Kadu Flu

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